Friday, November 24, 2006
GAIA EDUCATION ABRE INSCRIÇÕES PARA TURMA 2007
A Educação Gaia Brasil é uma colaboração para a Década Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável da ONU que garante, através da educação consciente, a sustentabilidade do planeta
Depois de formar mais de 80 pessoas este ano, aqui no Brasil, o Gaia Education – projeto ligado ao UNDESD (Década Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável da ONU 2005/2014), com o apoio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Paulo, do grupo Ecobairro, Ecovila São Paulo.
ministra nesta quinta-feira, dia 30 de novembro, às 19 horas, aula inaugural para a nova turma 2007.
Com um ensino voltado para diretrizes sustentáveis alicerçadas na “TRANSFORMACAO Urbana: design ecológico, social e econômico para o desenvolvimento de cidades sustentáveis”, é dividido em módulos com duração média de oito dias, no qual se estende ao longo do próximo ano. “Serão 120 horas de aprendizado consciente, aberto a qualquer interessado e totalmente gratuito”, afirma a educadora e consultora para sustentabilidade, May East.
“O objetivo do Gaia é viabilizar um ‘estilo de vida’ sustentável nas grandes metrópoles, como São Paulo, com a qualidade de vida que a grande cidade oferece sem comprometer a capacidade do planeta e as futuras gerações”, explica o arquiteto Marcelo Todescan, diretor da Todescan e Siciliano Arquitetura.
Os participantes irão interagir com profissionais experientes e respeitados no mundo inteiro. “Em 2006 conseguimos trazer palestrantes como o socieconomista dinamarquês Ross Jackson, geógrafo Jefferson Luiz Pinheiro da Costa, Pit Weeb Permacultor, antropólogo Euclides André Mance, engenheiro inglês Michael Shaw, entre outros. Este ano novos especialistas já estão sendo contactados”, conta May East.
Palestrante
May East - Educadora e consultora para sustentabilidade, trabalha internacionalmente com o movimento global de ecovilas e novo urbanismo. Uma das diretoras da ecovila Findhorn Foundation, onde mora ha 14 anos e coordena o renomado Ecovillage Training, conferencias e roundtables. Diretora de Relações Internacionais entre a ONU e a Fundação Findhorn e a GEN-Global Ecovillage Network.Como Diretora do Programa Gaia Education lidera um think- thank de designers ecológicos conhecidos como GEESE – Global Ecovillage Educators for a Sustainable Earth. May é, ainda, embaixadora do Club of Budapest, Consultora Pedagógica da CIFAL Network da UNITAR- United Nations Institute for Training and Research.
Serviços
Tema: Gaia Education 2007 - Transformação Urbana: designe ecológico, social e econômico para o desenvolvimento de cidades sustentáveis
Data: 30 de novembro
Horário: 19 horas
Local: Auditório da Umapaz - Avenida IV Centenário, 1268 – Pq. do Ibirapuera
Inscrições: (11) 5572-8037 / 5572-1004
umapaz@prefeitura.sp.gov.br
Friday, October 27, 2006
InfoGaia 4 - Módulo Visão de Mundo - Umapaz 2006
May East encerra Capacitação Gaia 2006 no Brasil
Primeira Turma Capacitada pela Gaia Education no Brasil
Visão de Mundo
Um dos pilares da sustentabilidade, Visão de Mundo, foi o tema do último módulo da Capacitação da Gaia eduacation 2006 na Umapaz.
A Turma Celebrou a Diversidade Cultural, Ecológica, Economica e Social buscando soluções para um estilo de vida de baixo impactocambiental , levando-se em conta toda a rede de vida da qual depende a sobrevivencia nossa e das futuras gerações.
InfoGaia 3 - Módulo Economico - Umapaz 2006
InfoGaia 3 clik para dowload PDF no Site Ecovila São Paulo
Ross Jackson visita sul do Brasil
Depois de ministrar curso no Gaia Education, que acontece em São Paulo, o sócio economista dinamarquês Ross Jackson viajou para o Sul, juntamente com Sergio Lub e Chuck Field. Em sua excursão Ross disseminou idéias em palestras e conheceu projetos que apontam sustentabilidade como construção de uma prática diária.
A maratona começou em Florianópolis, mas precisamente no Centro Sócio-Econômico da UFSC. A palestra organizada pelo Prof. Armando Lisboa e equipe, teve como público estudantes, ambientalistas e professores.
Em Paulo Lopes, também em SC, foram recebidos no sitio Dom Natural, onde é cultivada a agricultura familiar com enfoques de Agroecologia e Permacultura, na qual a proprietária recebeu em 2003 o prêmio “Criatividade da Mulher no Campo” – uma iniciativa da Cúpula Mundial da Mulher (ONG ligada a ONU).
Ainda em Santa Catarina, visitaram a Gaia Village, localizada em Garopaba. No local são desenvolvidos projetos em diferentes áreas que vão desde a restauração e preservação ambiental, tecnologias de construção, energias alternativas, produção rural sustentável a programas de desenvolvimento humano. Ross teve a oportunidade de conhecer os diferentes ecossistemas da área onde corredores de florestas são estruturados com plantio de espécies nativas, auxiliando também na erradicação de espécies exóticas e reestabilização dos solos.
Em Criciúma, conheceram o Oikos, um charmoso centro de vivências, em meio a mata nativa que tece uma comunidade aspirando ser uma Ecovila. Depois partiram para Porto Alegre, onde ministraram palestra organizada pela Fundação Gaia.
Aproveitando a visita, Ross deu um depoimento para a equipe de filmagem do filme “For Ever Gaia”, documentário que ilustra as idéias e mensagens do ambientalista, que será lançado no final do ano.
As visitas no Sul encerram na ARCOO – proposta de ecovila urbana que busca aplicar princípios de solidariedade econômica, física e cultural. As 28 unidades habitacionais construídas com técnicas de baixo impacto e bioconstrução, se integram na paisagem através de conceitos de permacultura. O projeto é desenvolvido de maneira cooperativada e propõe uma alternativa aos convencionais sistemas de créditos.
Acesse:
www.gaia.org.br
www.fgaia.org.br
www.oikoscom.com.br
www.arcoo.com.br
Gaia trouxe especialista em Economia Solidária
Como o tema do último módulo do Gaia Education foi a Economia e suas vertentes solidárias, não poderia faltar a presença do filósofo e antropólogo Euclides André Mance. Autor do livro ‘Revolução das Redes’ – traduzido para o francês, italiano e espanhol – Euclides colabora com a rede de socioeconomia solidária, mantenho dois portais na internet (www.redesolidaria.com.br e www.pacs.org.br/). Além disso, foi membro ativo do Programa Fome Zero, de 2003 à 2006.
Em sua exposição Euclides mostrou que a Economia Solidária no Brasil é forte. “De acordo com o último levantamento feito pela Secretaria Nacional de Economia Solidária, existem atualmente 15 mil empreendimentos, com 1,2 milhão de trabalhadores, gerando um faturamento mensal em torno de R$ 500 milhões e um faturamento anual de R$ 6 bilhões. Os dados da pesquisa podem ser obtidos no site Ministério do Trabalho (www.sies.mte.gov.br).
Segundo o especialista na Economia Solidária tudo gira em torno da auto-gestão, onde não existe patrão e empregado. A idéia é disseminar que é possível desenvolver um sistema socioeconômico solidário, ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável. “Os trabalhadores é que organizam, decidem o que vai ser feito, onde será investido, como será compartilhado”.
Ele explica que é possível fazer Economia Solidária na web. Em um de seus sites estão cadastrados cerca de 900 empreendimentos, nos quais os interessados podem localizá-los por produtos produzidos, bairro ou município. A forma de pagamento pode ser através de créditos solidários. A pessoa adquire-os no próprio site, através de depósitos bancários, esses créditos vão para uma conta, onde o proprietário pode manejar esses créditos pra fazer os pagamentos de suas compras. Essa moeda social é repassada para o produtor , convertida na moeda corrente – um crédito solidário equivale a R$ 1.
“Compar produtos que tenham procedência legal é muito fácil. Já, para expor produtos a pessoa deve estar vínculada a alguma organização de economia solidária. Só assim, ela receberá a autorização para comercializar seus insumos. Elas recebem senhas e disponibilizam de um espaço para postar informações e fotografias do alimento, calçado, roupa, entre outros. Tudo gratuitamente”.
Economia Viva foi tema no Gaia Education
Educador e Terapeuta Social, Jefferson Costa, ministrou palestra sobre Economia Viva, no último módulo do Gaia Education. De acordo com Jefferson, esta ciência propõe uma visão mais abrangente do processo econômico, tal como um organismo vivo. “Compreender as forças que atuam de forma dinâmica no processo sócio-econômico, possibilita um melhor posicionamento diante da realidade econômica que rege o mundo hoje – com suas inúmeras organizações, corporações e bancos”, explica Jefferson.
Segundo o palestrante, a idéia da Economia Viva é criar pequenas ilhas ou associações onde a tarefa econômica não é apenas para um economista e sim para todos os participantes desta pequena sociedade. Por isso, a conscientização e os conceitos básicos de como funciona essa ciência devem ser compartilhados entre todos. Jefferson conta que a dinâmica econômica é extremamente complexa e variável e não pode ser apreendida por uma só pessoa. O objetivo é que todos participem o mais consciente possível, podendo interagir com mais propriedade e responsabilidade nesse grande impulso que é a realidade econômica.
“Tem vários lugares que já trabalham com a chamada economia associativa, com selos e tudo, para identificá-los. Um bom exemplo prático é o Triodos Bank na Holanda, fundado por pessoas ligadas a esse ideal. Eles operam não apenas na Holanda, mas também em outros países da Europa com a moeda corrente da Comunidade Européia, no caso o Euro. A questão na Economia Viva não é alterar a forma em si, mas incluir novos valores na equação econômica vigente possibilitando uma renovação e revitalização do organismo econômico ”, lembra.
O educador ressalta que se olharmos a perspectiva histórica vemos como é possível situar o nascimento da economia como ciência , e compreender a verdadeira natureza deste impulso poderá objetivar mudanças consistentes a curto e médio prazo. “Claro que para isso, haverá de ter uma educação mais transdiciplinar e orgânica, que leve em consideração a economia , a sociologia e a ecologia , de forma sistêmica. As pessoas precisam compreender para poder participar ativamente no processo”, conclui.
Feira de Trocas Solidária
Feira de Trocas Solidária
No final do modulo Econômico - Gaia Educação 2006-, foi feito um laboratório: Feira de Troca Solidária, onde pudemos ver como fazer as nossas trocas utilizando uma moeda representativa o SACI.
Com isso, permitiu-nos mostrar como é possível, com muita simplicidade – melhorar as oportunidades de negócios tanto de pessoas, empreendimentos solidários, bem como de pequenos e micro negócios. Conforme experiências que vem ocorrendo, a realização de uma feira de trocas em eventos como o Gaia Educação é a melhor forma de demonstrar como a moeda social ativa as economias individuais e também locais das comunidades ou bairros, mostrando assim como a Economia Viva passa do processo teórico para o prático do nosso dia a dia.
“O egoísmo saudável dos participantes do processo econômico garante que se produza exatamente aquilo que o consumidor exige. Os preços dos produtos tendem por si próprios para um mínimo, pois o livre jogo das forças econômicas - neste caso especialmente a concorrência entre empresas - se incumbe de fazer com que os preços do mercado aproximem-se cada vez mais dos custos de produção” Shumpeter.
Isto é o que afirma a ideologia da nossa estrutura social pseudo-capitalista. Mas basta olharmos ao nosso redor para encontrarmos uma realidade completamente diferente. Do lado da produção, vemos uma crescente concentração (cartéis e fusões) que facilita a definição unilateral dos preços (determinação monopolista dos preços) e do pacote de mercadorias que é colocado à disposição do consumidor.
Pergunte-se, numa loja, onde estão aquelas meias que duravam tanto! Pergunte-se onde estão os relógios de bolso que o vovô usava, que duravam três gerações e que continuariam funcionando se o relojoeiro estivesse disposto a fazer o que diz que faz! Procure-se aquela calça que não ficava nem muito baixa na cintura nem muito apertada nas pernas! Todos conhecemos tais situações com aquela resposta estereotipada: “Ninguém compra mais esses produtos, por isso não são mais produzidos.” Mas será que podemos acreditar que o consumidor decidiu que não quer mais as meias duráveis, que não está mais preocupado com a calça confortável ou com um bom relógio ? A partir desse seu egoísmo saudável, o produtor nos entope com mercadorias que rapidamente se desgastam.
O comprador de produtos descartáveis é aquele que mais rapidamente volta à loja. Esse fenômeno é bem conhecido. As diferenças de opinião só existem quanto à sua causa.
Será que a estrutura econômica está enferma, ou será que o sistema em si é saudável, necessitando apenas de algumas correções (economia social de mercado)?
A proposta de feira de trocas tem como objetivo estimular a reflexão sobre o consumo, sobre as questões relativas ao que é necessário e ao que é conforto, à afetividade que temos com os objetos, à responsabilidade por aquilo que consumimos e como essas relações conscientes podem contribuir para o aprimoramento das relações entre as pessoas.
A feira de trocas é, sobretudo uma experiência, uma oportunidade de investigação sobre as práticas de consumo, sobre os diferentes motivos que definem nosso relacionamento com os objetos e com as pessoas.
Com isso, permitiu-nos mostrar como é possível, com muita simplicidade – melhorar as oportunidades de negócios tanto de pessoas, empreendimentos solidários, bem como de pequenos e micro negócios. Conforme experiências que vem ocorrendo, a realização de uma feira de trocas em eventos como o Gaia Educação é a melhor forma de demonstrar como a moeda social ativa as economias individuais e também locais das comunidades ou bairros, mostrando assim como a Economia Viva passa do processo teórico para o prático do nosso dia a dia.
“O egoísmo saudável dos participantes do processo econômico garante que se produza exatamente aquilo que o consumidor exige. Os preços dos produtos tendem por si próprios para um mínimo, pois o livre jogo das forças econômicas - neste caso especialmente a concorrência entre empresas - se incumbe de fazer com que os preços do mercado aproximem-se cada vez mais dos custos de produção” Shumpeter.
Isto é o que afirma a ideologia da nossa estrutura social pseudo-capitalista. Mas basta olharmos ao nosso redor para encontrarmos uma realidade completamente diferente. Do lado da produção, vemos uma crescente concentração (cartéis e fusões) que facilita a definição unilateral dos preços (determinação monopolista dos preços) e do pacote de mercadorias que é colocado à disposição do consumidor.
Pergunte-se, numa loja, onde estão aquelas meias que duravam tanto! Pergunte-se onde estão os relógios de bolso que o vovô usava, que duravam três gerações e que continuariam funcionando se o relojoeiro estivesse disposto a fazer o que diz que faz! Procure-se aquela calça que não ficava nem muito baixa na cintura nem muito apertada nas pernas! Todos conhecemos tais situações com aquela resposta estereotipada: “Ninguém compra mais esses produtos, por isso não são mais produzidos.” Mas será que podemos acreditar que o consumidor decidiu que não quer mais as meias duráveis, que não está mais preocupado com a calça confortável ou com um bom relógio ? A partir desse seu egoísmo saudável, o produtor nos entope com mercadorias que rapidamente se desgastam.
O comprador de produtos descartáveis é aquele que mais rapidamente volta à loja. Esse fenômeno é bem conhecido. As diferenças de opinião só existem quanto à sua causa.
Será que a estrutura econômica está enferma, ou será que o sistema em si é saudável, necessitando apenas de algumas correções (economia social de mercado)?
A proposta de feira de trocas tem como objetivo estimular a reflexão sobre o consumo, sobre as questões relativas ao que é necessário e ao que é conforto, à afetividade que temos com os objetos, à responsabilidade por aquilo que consumimos e como essas relações conscientes podem contribuir para o aprimoramento das relações entre as pessoas.
A feira de trocas é, sobretudo uma experiência, uma oportunidade de investigação sobre as práticas de consumo, sobre os diferentes motivos que definem nosso relacionamento com os objetos e com as pessoas.
Por : Georges Fouad Kharlakian jr.
Sócio economista / Futurista.
Educador e consultor do Programa – DLIS – Desenvolvimento Local Integral Sustentável
InfoGaia 2 - Módulo Ecológico - Umapaz 2006
Dowload InfoGaia2 em PDF Click aqui
Módulo Ecológico - Michael Shaw
O 2° módulo da Educação Gaia, patrocinado pela empresa paulista de tecnologia ambiental EcoCasa, recebeu como facilitador o engenheiro inglês Michael Shaw. No encontro que aconteceu mês passado, na Universidade do Meio Ambiente e da Cultura de Paz, em São Paulo, Shaw explicou o que é preciso fazer para criar um modelo integrado de sustentabilidade baseado no conceito de design ecológico responsável.
Durante suas exposições Michael Shaw falou sobre a falta de sustentabilidade dos modelos de moradias atuais. “Esses modelos precisam de transformações urgentes, ou indiscutivelmente causarão a degradação acentuada dos nossos principais ecossistemas, que durante milhões de anos, foram responsáveis pela purificação do planeta e pela criação de um habitat compatível com a vida humana”, revela Shaw.
Emocionantes também, foram os círculos, danças e conselhos, facilitados por pessoas de treinamentos anteriores.
Uma das funções da capacitação é formar muitiplicadores, que interagindo com o grupo, põe em prática as licões aprendidas anteriormente.
Acreditamos que só com a prática o conhecimento é verdadeiramente adquirido.
Fora disso é simples informação.
Somos bombardeados com inúmeras informações a respeito do meio ambiente e a necessidade de preservá-lo. Essas notícias direta ou indiretamente nos conscientizam que para termos um futuro para a humanidade no planeta, temos que evoluir para um patamar de maior complexidade. Isto é, temos que transformar nossos estilos vidas e hábitos, garantindo
as futuras gerações.
Michael Shaw durante o módulo Ecológico, facilitado dentro do projeto Educação Gaia Brasil, transitou pela complexidade das soluções e a simplicidade das técnicas aplicadas para esta transformação. Exemplificando com a ecovila que está construindo na Inglaterra, Shaw explicou que mais importante do que aprender as técnicas, é estudar como elas podem se relacionar em um sistema onde tudo coopera entre si buscando o equilíbrio e sua melhor eficiência na dimensão das vilas e bairros e das comunidades.
Gaia Education traz Ross Jackson ao Brasil
Dando sequencia a capacitação 2006, o terceiro módulo, Dimenção
Economica conta com a presença de Ross Jackson, May East,
e convidados.
Entre os dias 05 e 12 de agosto o dinamarquês Ph.D. em sócioeconomia Ross Jackson e o sócioeconomista e coordenador geral do Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS) Marcos Arruda, que ministrarão palestra sobre socieconomia solidária.
Ambos contarão como desenvolver e manter uma economia sustentavel, apresentando, como exemplo, experiências vividas por ecovilas visitadas por todo o mundo.
O encontro que acontece na Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz (UMAPaz), localizada no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, discutirá ainda temas, como a economia global e social, investimentos socialmente responsáveis, bancos ético e moedas comunitárias, captação de recursos, questões legais e financeiras.
De acordo com Ross Jackson a participação da população nos encontros promovidos pelo programa Gaia pode ser a resposta para a crise econômica global. “O problema da crise atual é que estamos experimentando os limites de crescimento num planeta finito. Temos que reverter à maneira antiquada de pensar que tudo é infinitamente durável. É essa conscientização que o Gaia quer disseminar”.
De acordo com Ross Jackson a participação da população nos encontros promovidos pelo programa Gaia pode ser a resposta para a crise econômica global. “O problema da crise atual é que estamos experimentando os limites de crescimento num planeta finito. Temos que reverter à maneira antiquada de pensar que tudo é infinitamente durável. É essa conscientização que o Gaia quer disseminar”.
Após sua participação no curso Educação Gaia em São Paulo, Ross e Hildur Jackson juntamente com Sergio Lub e Chuck Fiel viajam ao sul do país para uma serie de palestras e visitas a projetos que trabalham com sustentabilidade.
As atividades iniciam no dia 8 de agosto, em Florianópolis com a palestra :
“Transformando a economia global em um processo sustentável"
"O papel do movimento global de Ecovilas”
A palestra que acontecerá na Universidade Federal de Santa Catarina
esta sendo organizado pelo Prof. Armando Lisboa, Doutor em Economia
e consagrado ativista da economia solidária.
No dia 9, os convidados viajam a Garopaba para conhecer o Gaia Village, um projeto que trabalha em busca de um modelo de desenvolvimento sustentável. É um projeto com caráter demonstrativo e educativo que visa a sustentabilidade social, ambiental e econômica.
Neste sentido realiza diversas ações como: aplicação, desenvolvimento e divulgação de tecnologias brandas e energias renováveis; bioconstruções; tratamento de esgotos domésticos; participação em ações comunitárias; promoção de programas de educação ambiental;
cursos e atividades de conscientização; regeneração ambiental; reflorestamentos; formação de corredores de fauna e flora e a recuperação de vegetação fixadora de dunas, ente outros.
(www.gaia.org.br).
No dia 10 o grupo segue para Criciúma para conhecer o espaço Oikos, fruto do sonho de Manoel Mendes e Maria Isabel da Rocha Mendes, um espaço voltado para a espiritualidade, ecologia, visando à transcendência e inteireza do ser humano, que foi Construído tendo a harmonia como foco, utilizando conhecimentos do Feng Shui, da permacultura. (www.oikoscom.com.br )
Ainda no dia 10 a noite, Ross apresenta uma palestra em Porto Alegre organizada pela Fundação Gaia, organização fundada por Jose Lutzenberger um dos principais mentores do movimento ambientalista no Brasil e referência no mundo. O trabalho e proposta da Fundação Gaia será apresentado dia 11, quando Lara Lutzenberger acolhe os visitantes no Rincao Gaia, espaço onde funciona a sede rural e social da Fundação, onde os projetos de educação ambiental e da agricultura regenerativa, podem ser vistos na prática, além do conhecimento e legado de Lutzenberger.
No dia 12, o trajeto continua em Picada Café (interior do RS) com a visita ao Integria, um Centro de aprendizado vivencial para o desenvolvimento saudável e sustentável do ser humano, inspirado na permacultura (www.integria.com.br) e nos valores da psicologia humanista e transpessoal, gerido pelo simpático casal Esteban e Maria Alice Papanicolau.
A estadia no Estado encerra com a visita à ARCOO, uma proposta de Ecovila urbana na zona sul de Porto Alegre que trabalha com os princípios da solidariedade econômica, física e
cultural para viabilizar o projeto. O projeto conta com 28 unidades habitacionais, projetadas e construídas com técnicas de baixo impacto e bio-construção, integradas a paisagem através de
conceitos de permacultura, além de estarem preparadas para acolher diferentes formas de energia alternativa. O espaço também demonstra como conciliar espaços de mata nativa com
um assentamento humano. (www.arcoo.com.br).
Site dá apoio a capacitação Dando sequencia a capacitação 2006, o terceiro módulo, Dimenção
Economica conta com a presença de Ross Jackson, May East, e convidados.
http://www.gaiabrasil.net/
Criado pela própria turma, o site tem como objetivo apoiar seus projetos e informar sobre a Educação Gaia e outras iniciativas no mundo
A Educação Gaia Brasil ganhou recentemente um aliado virtual. O site www.gaiabrasil.net, idealizado e atualizado por Marcus Colacino, além de conter informações sobre os seminários do Gaia Education, que estão acontecendo em São Paulo ao longo deste ano, possuí conteúdo informativo e interativo voltado a área sociombiental.
Os internautas que acessarem a página encontrarão agenda com descrição, local e data de eventos programados em todo o país, fotos dos seminários do Gaia Education e reportagens copiladas diariamente de diversos meios de comunicação relacionadas ao meio ambiente.
Aos que desejam interagir basta clicar no link Círculo do Diálogo para postar dúvidas, dicas e deixar comentários. Além disso, o site disponibiliza aos usuários links subdivididos por temas, como agricultura, ecologia, permacultura, saúde integral, ecoturismo, artesanato, bioconstrução, ecovilas e sustentabilidade.
Além do site a Primeira turma do Brasil 101 pessoas, se mobilisa na criação de outros projetos, como aprofundamento em danças circulares que será dado na umapaz as terças feiras, fascilitados pela Paulina.
http://www.gaiabrasil.net/
Shaw visita um dos possiveis locais que será transformado no Núcleo Urbano da Ecovila São Paulo. A Ecovila terá mais dois núcleos, um rural, onde serão produzidos alimentos, outro natural, uma reserva e o urbano,com 3 setores que desenvolverão atividades na área educacional, comercial, serviços e habitações, Michael também avaliou as possibilidades do rio
e outras características do ambiente.
. Mais informações no site:
http://br.geocities.com/ecovilasp/
Dowload InfoGaia2 em PDF Click aqui
InfoGaia 1 - Módulo Social - Umapaz 2006
Dowload Verção em Portugues - PDF - no Site
Projeto Educação Gaia no Brasil uma parceria Gaia Education, Umapaz, Ecobairro e Ecovila São Paulo
Educação Gaia chega ao Brasil para capacitar multiplicadores em sustentabilidade Urbana
Da esquerda Para direita, Paulo Santos (EcoBairro), May East (Gaia Education), Eduardo Jorge (Umapaz), Marcelo Todescan(Ecovila São Paulo), assinam acordo para capacitação 2006 no Brasil.
A educação foi o tema escolhido pela ONU para envolver a todos na busca por uma sociedade sustentável. Para isso, a partir deste ano até 2014, todos os países que assinaram o compromisso com as Metas do Milênio procuram seguir uma
série de iniciativas estimuladas pelas Nações Unidas para combater a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável.
O Brasil, e os outros países comprometidos com essas metas, deverão criar políticas para garantir um mundo mais digno e com melhor qualidade de vida para as próximas gerações.
Nesse sentido, durante o ano de 2006, o Brasil realiza o Curso de Capacitação em Educação Gaia a ser ministrado na Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz (UMAPAZ) – com sede no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, SP. A UMAPAZ, em total convergência com os esforços da ONU para o inicio do milênio, constitui uma iniciativa
pioneira que visa integrar as questões ambientais com a cultura de Paz.
A vinda da Educação Gaia para o Brasil é o resultado de uma ação conjunta entre a Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Paulo – SVMA e dos projetos
Ecovila São Paulo e Ecobairro.
O curso, disposto em 20 módulos, pretende abordar temas relativos à dimensão Social, Ecológica, Econômica e Visão de Mundo com isso, os participantes terão a oportunidade de viver de modo interativo, os múltiplos aspectos da sustentabilidade.
Segundo May East, diretora de Relações Internacionais entre a ONU e a Fundação Findhorn e a GEN (Global Ecovillage Network), que trabalha internacionalmente com o movimento global de Ecovilas, mudar o modo de pensar e agir é o passo mais importante para garantir um mundo habitável para as gerações futuras. “Qualquer medida que vise agregar
sustentabilidade ao desenvolvimento passa pela educação.
Envolve mudança de paradigma e conduta. Fomos condicionados durante anos a práticas que não condizem com a sustentabilidade”, afirma.
“O conhecimento dos princípios que norteiam a Educação Gaia pode constituir um passo importante para que ocorram mudanças de valores. A partir dessa transformação pretendemos
traçar caminhos que tragam soluções efetivas para a sustentabilidade urbana. O desenvolvimento sustentável deve atender às necessidades básicas da população (educação, saúde, alimentação, lazer, etc), distribuindo de forma justa as riquezas existentes e preservando os recursos naturais. Não há desenvolvimento sustentável sem a participação da população”, explica Virginia Gaviolli, educadora sustentável do Ecobairro.
Desenvolvimento sustentável é aquele que assegura às gerações futuras o direito de usufruir as mesmas oportunidades de desenvolvimento das gerações presentes, No Brasil, os Projetos Ecovila São Paulo, Ecobairro e a Umapaz , estão empenhados em cooperar para encontrar soluções de como viabilizar um “estilo de vida” sustentável na cidade de São Paulo.
Além do Brasil, os cursos de capacitação em Educação Gaia serão ministrados em mais 11 centros de demonstração de sustentabilidade no mundo. “A Educação Gaia é um conceito
que promove a troca de experiências, a aquisição de conhecimento para um comprometimento mais justo com o planeta. O conteúdo do curso será o mesmo nos 10 centros, no seguintes
países Israel, Alemanha, Austrália, México, Escócia, Áustria, Portugal e Brasil. Esperamos que a partir do conhecimento adquirido as pessoas possam fazer um novo redesenho dos nossos mundos”, explica May East.
O currículo da Educação Gaia foi elaborado pelo consórcio internacional de educadores, GEESE - Global Ecovillage Educators for a Sustainable Earth – uma rede mundial que reúne
cerca de 15 mil ecovilas.Este currículo tem endosso intelectual da UNITAR – United Nations Institute for Training and Research – além de ser uma contribuição oficial ao UNDESD - Década Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável da ONU 2005/2014.
Da esquerda Para direita, Paulo Santos (EcoBairro),
May East (Gaia Education), Eduardo Jorge (Umapaz),
Marcelo Todescan(Ecovila São Paulo), assinam
acordo para capacitação 2006 no Brasil.
May East inicia Educação Gaia no Brasil
EDUCAÇÃO GAIA BRASIL COMEÇA COM CICLO DE PALESTRAS MINISTRADOS
POR MAY EAST
Entre os dias 15 e 22 de abril, a educadora May East esteve no Brasil lançando o projeto de Educação Gaia, que visa trabalhar a conscientização de uma sociedade sustentável. Os 101 participantes do primeiro módulo tiveram a oportunidade de trabalhar com temas como diversidade, habilidades para comunicação, tomada de decisão entre outros. O curso de capacitação Gaia na Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz (UMAPaz), no Parque do Ibirapuera, em São Paulo é uma iniciativa da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Paulo, do grupo Ecobairro e Ecovilasp.
O projeto está inserido dentro do cronograma de ações previstos pela ONU para alcançar as Metas do Milênio. - uma série de metas estipuladas pelas Nações Unidas para combater a pobreza e estimular o desenvolvimento, e que precisam ser alcançadas pelos países signatários, entre eles o Brasil, até 2015 - a fim de garantir um mundo mais digno e com qualidade de vida para as próximas gerações.
101 Pessoas iniciam Capacitação 2006
Turma 101 - Capacitação Gaia Education Brasil - Umapaz 2006
Comunicação não Violenta Dominic Barter
www.cnvbrasil.org
Um dos pontos altos do curso aconteceu na noite de 4° feira (19/04) com a participação de Dominic Barter, coordenador do projeto de língua portuguesa do centro de comunicação não violenta.
Dominic começou a palestra sobre comunicação não violenta com um exercício sobre princípios e valores, o qual possibilitou aos participantes refletir sobre o tema e gerar muitas discussões positivas.
O módulo tambem foi enrriquecido com a presença de Jorge Mello e Marly Pedra, que deram sua contribuiçõa na área de saude.
Marge e Nakai contribuiram com sua dança e musica, tornando ainda mais intensa a experiencia proposta para o Modulo Sovial.
Instituto Bacarelli abre o Evento Gaia Education no Brasil
No dia 15 de abril, a Quarteto de Cordas do projeto Orquestra do Amanhã, do Instituto Baccarelli, abriu o curso de capacitação Gaia Education na Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz (UMAPaz), no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
O projeto Gaia trouxe para a sede da UMAPaz 111 pessoas, entre formadores de opinião, diversas empresas e organizações mundiais que lutam pela preservação ambiental e que buscam capacitação em sustentabilidade Com obras eruditas como Jesus Alegria dos homens, de Sebastian Bach, e também populares, como Pela luz dos olhos teus, de Vinicius de Moraes e Eu sei que vou te amar, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes surpreenderam os participantes do evento.
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